O bilionário Carlos Wizard teve dois dissabores hoje. Ao depor no Senado, na CPI da Covid, adotou a estratégia de se manter em silêncio e não responder às perguntas, sendo metralhado pelos senadores e chamado de “covarde” e “banana”
Na área de negócios, a rede de idiomas Wizard fez de questão, nesta segunda-feira, de divulgar um comunicado nas redes sociais explicando que em 2014 a escola foi comprada de Carlos Wizard, passando a se chamar Wizard By Pearson. E, preservando a marca, alertou a população a não vincular o pensamento negacionista do empresário à filosofia da instituição de ensino.
E reforçando o comunicado, publicou um anúncio bastante assertivo: “Você sabia que além de Carlos Wizard Martins não ser dono da Wizard By Pearson, ele é nosso concorrente?”
A favor da ciência
No texto, a Wizard Pearson frisa que se empresa "é a favor da vida, da saúde e da ciência". E enfatizou:
"Desde o início da pandemia, orientamos nossos franqueados e colaboradores sobre todas as medidas necessárias para respeitar a legislação e os protocolos sanitários vigentes, sempre buscando garantir a segurança de nossos professores, alunos, colaboradores
e parceiros”.
A rede de idiomas já vinha também questionando a decisão de Carlos Roberto Wizard Martins, nome completo do bilionário, de continuar usando comercialmente Carlos Wizard, mesmo depois de ter adquirido parte de uma empresa concorrente, a Wise Up.
O empresário e seus dois filhos comandam o Grupo Sforza, que congrega as marcas KFC, Pizza Hut, Mundo Verde, Topper, Rainha, Ronaldo Academia (em parceria com o ex-jogador Ronaldo Fenômeno) e a rede de idiomas Wise Up, citada pela Wizard Pearson.
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