Um guia virtual do Mercado Central de Belo Horizonte, um dos principais pontos turísticos da capital mineira, foi lançado hoje pela Prefeitura Municipal da cidade.
O objetivo do guia, uma parceria da Belotur e Sebrae Minas, é valorizar a gastronomia local e proporcionar uma imersão na rica história das pessoas e dos produtos típicos do mercado.
A estratégia faz parte da celebração de cinco anos da conquista do título de Cidade Criativa da Gastronomia, concedido pela Unesco a BH em 2019.
Conteúdos variados
O guia reúne conteúdos em variados formatos e suportes, como textos, áudios e vídeos. Visitantes do Mercado Central podem acessar os recursos diretamente no local, por QR codes nas lojas e em pontos estratégicos do mercado, ou de forma remota pelo link no portal da cidade – portalbelohorizonte.com.br.
A plataforma, segundo o projeto, tem cinco caminhos temáticos: doces, comidas, queijos, bebidas e ingredientes/panelas.
A PBH revela ainda que o Guia Virtual do Mercado Central faz parte também do projeto “Territórios e Redes Criativas”, criado em dezembro de 2019 visando lançar um novo olhar sobre algumas regiões de Belo Horizonte, mostrando o potencial dessas localidades.Em sua primeira etapa, desenvolvida em 2020, a programação teve como foco a região da Lagoinha, com oficinas, cursos gratuitos e mentorias para negócios do setor de gastronomia que valorizavam a identidade do bairro e seu entorno. Em 2021, o projeto foi implementado no território da Pampulha, que também tem um guia virtual, disponível no Portal Belo Horizonte. A Prefeitura destaca que a iniciativa pretende dar destaque aos negócios locais, gerando novas oportunidades de emprego e renda.
Criado em 1929
O Mercado Central abriga o melhor da culinária, crenças, tradições e aromas da cultura mineira. Inaugurado em 7 de setembro de 1929, o local nasceu para abastecer a jovem Belo Horizonte, com apenas 31 anos à época e cerca de 47 mil habitantes.
Hoje, com 24 mil metros quadrados, o mercado tem 400 lojas, que empregam diretamente 2.850 funcionários. Mensalmente, cerca de 1,2 milhão de pessoas passam pelo local, seja para tomar uma cerveja acompanhada de fígado com jiló no Bar da Lora, pra saborear um quitute no Ponto da Empada ou comprar um queijo do Serro, ou da Serra da Canastra. Tem ainda bacalhau, pimenta, artesanato, frutas das mais variadas, chás e muito mais.
Em janeiro de 2016 o Mercado Central de BH apareceu em terceiro lugar entre os melhores mercados do mundo, segundo a revista de bordo TAM nas Nuvens, informativo da empresa aérea.
Conexão
“Este projeto, que celebra os cinco anos em que Belo Horizonte foi reconhecida pela Unesco como Cidade Criativa da Gastronomia, visa conectar os visitantes ao Mercado Central, a seus corredores vibrantes, aos produtos locais e, acima de tudo, às pessoas que dão vida a essa economia criativa”, afirma Bárbara Menucci, presidente da Belotur.
Ela acrescenta: “O guia virtual e imersivo apresenta novas perspectivas, tendências e maneiras de vivenciar um dos nossos principais atrativos turísticos, valorizando este ponto de encontro especial para mineiros e turistas de todo o mundo, celebrando a rica cultura e a gastronomia de Minas Gerais”.
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