Inventado no final dos anos 1800, o rádio já sofreu várias ameaças, e até sentenças de morte. Ocorreu com o advento do cinema, e principalmente com a chegada da televisão, no meio do século passado. A telinha nocauteou o velho rádio. Mas outra inovação tecnológica, a internet, surgiu como um Chapolim Colorado, dando uma nova vida ao invento de Marconi.
E hoje, segunda-feira, 25 de setembro, é o Dia do Rádio!
Alguns dados interessantes sobre esse fantástico veículo?
- No Brasil existem cerca de 10 mil emissoras em atividade. Agora, numa acelrada migração de AM (Amplitude Modulada) para FM (Frequência Modulada). Mas 33% das emissoras continuam AM, a grande maioria em cidades do interior.
- O rádio gera mais de 700 mil empregos diretos e indiretos.
- Em 2016 o faturamento do veículo rádio chegou a R$ 4,8 bilhões, uma participação de 3,8% nas verbas de publicidade. Muito diferente de algumas décadas atrás, sobretudo nos anos 1950, quando o rádio era poderosíssimo, e os spots custavam uma fortuna para os anunciantes.
- Thiago Franzão, vice-presidente de mídia da agência Grey Brasil, defende o rádio da seguinte forma: “Mesmo sendo um dos mais antigos e tradicionais dos meios, o rádio ainda se mostra extremamente eficiente, principalmente para campanhas regionais. A capacidade deste meio de ir dos grandes centros até as áreas mais remotas, a proximidade e a influência que ele exerce sobre os ouvintes quando se associa à força dos comunicadores locais ainda configuram este meio como um dos mais eficientes quando o objetivo é falar com a classe mais popular e em regiões específicas”.
- Paulo Sant’Anna, presidente do Grupo de Mídia de São Paulo, que edita o Mídia Dados, frisa que o rádio pode ser usado como multiplicador de frequência. “Nos momentos de rush, na parte da manhã, nas emissoras jornalísticas o rádio atinge um público formador de opinião, ao atingir o público em trânsito. Muito se fala sobre a diminuição do poder do rádio, mas o que se percebe é que o rádio permanece relevante”, afirma o publicitário.
Parabéns, então, ao nosso querido rádio. Nosso suporte e companhia fiel, principalmente ao volante do carro, tomarmos conhecimento das últimas notícias da política ou economia; ouvirmos nosso time dar um show ou sofrer um vexame; ou nos embalar durante a viagem com músicas de acordo com nosso gosto – e as emissoras se segmentaram bastante nesse sentido.
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