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Foto do escritorCefas Alves Meira

A propaganda ficou mais miúda 


 




A publicidade perdeu ontem um de seus grandes mestres da criação, que emprestou seu talento às principais agências mineiras. O diretor de arte Zeca Penido faleceu aos 72 anos, vitimado por um câncer, depois de uma luta insana contra a doença, e foi sepultado na tarde de hoje, no cemitério Parque da Colina.

 

O diretor de criação Cid Faria, que além de afilhado, amigo e colega de pescaria do publicitário, trabalhou ao lado de Zeca, e passo a palavra a ele para contar ao mercado um pouco de seu mestre e ídolo:

 

“O Jose Milton Penido, Zeca, Ziquinha, Nildo, Elemento, enfim, o mais mineiro dos publicitários de Minas, partiu. Quem conhece Zeca sabe do que estamos falando: ele tinha a simplicidade mineira, o humor fino da terrinha, a linguagem própria das nossas bandas e, principalmente, o calor humano típico da nossa gente.

 

Não conheço ninguém, mas ninguém mesmo, que não amasse o Zeca.

 

Com todo seu talento, passou por diversas agências de Minas e do Brasil, conquistando os mais diversos prêmios, locais e nacionais. Certamente, com seu jeitinho acolhedor e generoso, ajudou a formar muitos profissionais do mercado.

 

Inclusive sua filha, Carol Penido, seu grande legado para a propaganda. Ela que é uma publicitária de mão cheia, premiada, também, na criação.



Formou também a Fabiana, uma fonoaudióloga de primeiríssima que, certamente, vai ajudar a manter o mineirês cada vez mais vivo, seguindo seu amado pai.

E como não falar da Sandrinha, companheira eterna, de todas as horas, de todos os momentos, mulher valente, junto em todas as alegrias e tristezas.

 

Zeca ilustrava como ninguém e desenhou as pessoas que amava, seus amigos publicitários, seus artistas preferidos, enfim, Zeca desenhou a vida.

Amigo, vai cevando os rios aí do céu que um dia eu chego para gente fazer aquela pescaria divina. Prometo que vou levar a Zuleica ferrenha, sua vara de pescar preferida. E uma Remedin, é lógico, nossa cachaça que você nos presenteou com a logo, pra gente tomar no meio do rio e morrer de rir de coisas simples, dos bem-te-vis que cantam quando amanhece e parecem sentir frio. Cantavam BEM TE FRIIIIIIIIIIIIIIIIII.

 

Você sempre estará em nós. Sempre avante. Sempre avante!

 

Amigo, compadre, afilhado, aprendiz de pescador, aprendiz da simplicidade da vida.”

 

 

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